Amaury Ramalho mistura sertanejo universitário e brega “Eita, pega”, novo single do artista natural de Ourém, ganha videoclipe, o primeiro da carreira.

 


 O paraense Amaury Ramalho mostra que na terra do brega também tem sofrência. O ritmo, que faz sucesso no Brasil com o sertanejo universitário, ganha pitadas regionais em “Eita, pega”, novo single do artista, natural de Ourém, interior do Pará. O material será lançado este mês, nas plataformas digitais, e também ganhará um videoclipe, o primeiro da carreira solo do artista.

A música é uma composição de Dani Graciano, com direção musical de Rodrigo Camarão. “A sofrência me ganhou porque tem conquistado todo mundo no Brasil. O sertanejo está em alta, mas nessa canção, resolvi colocar uma pegada do brega, que é a nossa raiz. Eu gosto de deixar bem claro no meu trabalho essa essência do meu município, do meu estado”, diz Amaury.

O single está sendo mixado em São Paulo, e conta com uma banda de peso. Entre os músicos, profissionais que tocam nas bandas de Maiara e Maraísa, Gustavo Lima e Solange Almeida.

O artista começou a cantar ainda criança. Em 1997, teve primeira participação no Festival de Canção Ouremesse, um dos maiores festivais de música do país. De lá pra cá foram inúmeras participações e premiações em eventos. Em 2006, venceu o Festival de Música Paraense (FEMUPA).

“Sempre ouvi muita MPB e música paraense, mas já toquei em banda de forró, de brega, carimbó, puxei trio de carnaval, fiz barzinho voz e violão”, conta o artista. Em 2018, tem seu primeiro trabalho em carreira solo, com a música intitulada “Virando o Jogo”, gravado em Campo Grande, Matogrosso do Sul.

Contemplado pelo Prêmio Preamar, Amaury prepara o novo momento da sua trajetória, que será marcado pelo primeiro clipe da sua carreira. Com direção de Tiago de Pinho e produção da Senda Produções, o vídeo de “Eita, pega” foi gravado no Cosanostra, tradicional pub de Belém.

“Ficou muito bonito e divertido. O enredo fala de você sofrer de dor de cotovelo, mas também ter que se conformar e levar a vida adiante, Então melhor ir dançar, sair com os amigos e seguir”, conta Ramalho.

Por G1 PA — Belém